RSS

Entrevista com D. Ernestina

D. Ernestina, 69 anos, estudou na Escola Reunida Rosa Torres de Miranda entre os anos de 1953 a 1958 e cedeu esta entrevista.

LOCALIZAÇAO

A escola estava onde hoje existe: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias” pegando parte da Rua onde hoje é a “Avenida Atlântica”. O terreno era de propriedade do Sr. Caseca que o vendeu para o Sr. Jaques Schweser Josefina. Caseca era grande proprietário de terra na localidade. Ele tinha plantação de cana-de-açúcar e engenho de moer cana. Assim que vendeu o terreno Caseca foi morar atrás da propriedade do Sr. Ernesto Vieira, fazendo paralelo com a Rua Ernesto Vieira.

PROFESSORES

Lembrou nomes de algumas professoras de sua época de aluna; Professoras Zoraide, Laura, Mônica, hoje, todas estas já falecidas. Lembrou com muito carinho da sua professora Iná Simas. Esta vive e mora a Lagoa da Conceição. Segunda Ernestina, Iná era uma excelente professora, exigente, mantinha pulso firme com a classe de alunos. Lembrou que diariamente, ao entrar em sala de aula com a turma de alunos, ela costumava rezar o Pai-Nosso e Ave Maria.

METODO

A disciplina era severa. Era o tempo da régua. O aluno que não trouxesse feita a tarefa de casa e a lição na ponta da língua levava palmatória na mão com régua. Se por ventura algum aluno faltasse com o respeito era colocado de joelhos no canto da sala sobre grãos. Lembrou que a Escola era de qualidade porque avançavam e aprofundava nos conteúdos. O Hino Nacional era feito semanalmente e todos deviam saber de cor a letra do mesmo.

UNIFORME

O uniforme era cor branca com azul. As meninas usavam blusa branca de tecido, com mangas longas e gola; saia de pregas com cós, alça tipo jardineira reta na parte de frete e cruzadas nas costas. Os meninos camisa branca de pano e calça azul.

MERENDA

Também não havia merenda escolar. Todos os alunos levavam se lanche de casa dentro de um saquinho de venda de mercado. Não existia mochila. As crianças que tinha melhores condições financeiras usavam uma pastinha de pano ou de couro. As que eram mais carentes levavam seu material escolar dentro de uma cestinha de palha e ali era colocado também o seu lanche em um saquinho de venda mercado.

TRANSPORTE

D. Ernestina relatou que na época havia uma Empresa particular de ônibus “Escola” que transportava alunos e professores para outros locais, escolas e casa.


3 comentários:

gonzaga disse...

OI ERNESTINA! EU NASCI EM BARREIROS E ESTUDEI NESTA ESCOLA, ENTRE 1953 A 1958 E CONHECI A DIRETORA ZORAIDE, A MINHA PROFESSORA ERA A MARIA DA CONCEIÇÃO, QUE MORAVA NO ESTREITO, PERTO DA SOBERANA E TINHA A ZELADORA,QUE ERA MUITO QUERIDA, ERA A QUE TOMAVA OS PONTOS DE QUEM NÃO SABIA EM SALA DE AULA E FICAVA DEPOIS DA AULA, ERA A LAIDE SE NÃO ME ENGANO. UM ABRAÇO, JOEL.

gonzaga disse...

entre em contato comigo, meu email reservabriosa@hotmail.com abraço joel

dede disse...

Olá, sou Delia, sou orientadora educacional. Trabalhei muitos anos no Rio de Janeiro. Há 16 anos que trabalho na E.E.B.Rosa Torres de Miranda. Continuo fazendo pesquisa e entrevistas com pessoas que estudaram ou trabalharam nesta escola Rosa Torres. Se você conhece alguém (ex-aluno ou professor(a), favor me escrever. Neste ano a escola está completando 60 anos a serviço da educação da população. Conto com sua colaboração nesta linda história feita pelas mãos de muitos.Aguardo!
Obrigada!
Delia